segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como na mitose


Pois é... o “normal” ou “calmo” não me merecem post... porque não é isso que vivo no momento.
E então o que me impele agora à escrita é o que sinto, e que é intenso e extremo. Para isso as duas palavras dos meus 2 últimos escritos são perfeitas. Amo-te e F...
Extremas e quase opostas!
Ou me envolvo e ligo complectamente ou não estou disponível sequer para reconhecer que existe. Lindo... o ponto a que chegamos! Para depois regressarmos aos incontáveis e indizíveis dias normais, e dias normais também são dias bons. Não tenho tido muitos e isso também é bom! Mesmo para escrever não tem sobrado tempo ou vontade (ou faltam os dois).
Na verdade, os meus dias andam plenos de emoções grandes e de sensações maiores.
Percebo agora que o estou a escrever (descrever), o que estou a viver agora, é um momento de expansão, de alargamento do espaço de vida no caminho, como aquele momento que antecede a duplicação do DNA - antes de se criar uma nova realidade.
E assim sendo, agora tudo está a seu vivido de forma aumentada, potencial ou mesmo exponencial. E os meus escritos reflectem esse excesso, essas vivências multiplicadas.
Seguir-se-à a divisão, a criação de duas possibilidades e o estabelecer de uma nova identidade ou unidade? Se for como na mitose... sim... se não for... não!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"The F Word"


Lindo isto hém?
Depois da última palavra que trouxe o mote aos meus escritos (e que dita mereceu aplausos do meu amigo Ricardo: era um passo de gigante! Foi mesmo!), vem agora esta outra palavra, que podemos considerar forte: "Fuck".
É até pequena, mas muito eloquente e que no seu aspecto condensado serve para expressar um montão de sentimentos, em especial quando se sentem todos ao mesmo tempo.
Ou seja: esta é uma palavra para o caos de ideias, emoções e sensações.
Ela expressa a loucura da totalidade indistingível e de outra forma indizível...
E agora disse-a!
E fiquei melhor. Muito melhor...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sem medo nem vergonha

Nestes últimos dias sinto que tenho a minha vida agarrada "by the balls".
Tenho 40 anos (e 2 dias) e estou mais forte e segura do que nunca.
Em relação a quem sou, ao conjunto da minha história - à mulher que vejo no espelho, a quem está retratado do meu cv, a quem mora na minha morada...
O meu caminho... segue sem medo e sem vergonha.
Liberta do peso limitante e paralizante do passado e apenas deixando marcada a estrada por onde vim, para me lembrar, se vier a precisar... do resto, guardo uma parte na memória e outra parte deito fora!
E agora sigo para o que der e o que vier.


...e um destes dias eu conto o quanto disto que agora sou e escrevo tenho de agradecer a Saturno em Balança (a refazer-me desde Setembro de 2009 e agora sobre o meu ascendente)... noutro dia... um dia destes.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

o erro matemático

O dia de hoje pede-me que aceite e registe como foi errado tentar fazer um Par com menos de dois Uns... Para não repetir o erro, matemático, de tentar um par da soma de dois "em partes"!
No passado "escutei" ou "disse" (real e potencial)
"Dou-te as minhas ideias e a empatia de uma utopia-conceito... mas amor agora não sou capaz... dou-te o meu corpo e o que ele gera no teu de prazer... dou-te o agora, mas amanhã, não sei se dá... ... dou-te o meu lado emocional para curar mas o racional não que esse está bom...
... e de ti... de ti só quero o que me faz falta... o que me diverte, o que me alimenta, o que me cura... e o resto... podes guardar porque agora não preciso"
"Mais?! mais o quê?! se é mais do que Zero já é "positivo", não é?!"

NÃO!
Mas, agora, descoberto o erro, resta voltar a fazer as contas.
E manter, como em ciência, a avaliação de cada tentativa... erro, em tentativa... erro. Até acertar.

Por isto tudo: se não vens complecto, inteiro, se não te entregas nem recebes pela unidade... pois que nem vale a pena dedicar-te pensamento, centímetro ou minuto...
Que por hoje o resultado já é Um = Eu!

domingo, 25 de setembro de 2011

Processo escrita

Escrevo porque tenho de escrever - porque vivo de criar pontes... e esta é minha natureza.
E escrever é um caos ou imprevisto: uns dias o processo é rápido, claro e directo, outras torna-se num exercício turtuoso de avanços e recuos e às vezes no final... no final, publique-se, que por hoje não sai mais, nem melhor...
Umas vezes o que para aqui vem é gerado por fluxo ascendente, desde o coração, e outras vezes é descendente desde a cabeça - sem nunca ter qualquer garantia de onde vou chegar. Nem de onde estava a partir!
E não consigo (ainda...) fazer uma regra de como é comigo...

É surpresa!
Só sei que tenho de escrever e que, com o tempo, este emaranhado de textos fará algum sentido...
Agora não faz: disso estou certa! E não faz mal. Isto da escrita, como a vida, é uma experiência que só vale se vivida - neste caso escrita...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Equinócio de Outono

Hoje é um dia muito especial: é um dia de equinócio!
E se olharmos para o que é um equinócio percebemos logo porque a Balança começa num dia destes: é que o dia de hoje tem tanto de Dia como de Noite.
Tem um fantástico jogo de metade/metade, entre luz e sombra, entre calor e frio, para fora e para dentro... entre Yin e Yang.
Como as duas faces de uma moeda. Como um par em equilíbrio alquímico - que é bonito é! porque é troca (feita entre um par) e porque é justa - a beleza também na matemárica dos céus.
É assim o início de Balança, que avança então para uma maior serenidade e harmonia, do grupo para o par, pelo ritmo e contemplação da própria natureza, que tantas vezes deriva e se reflecte em artes, com as cores mais frias de que se vai cobrindo a própria terra.

A meio caminho entre a alegria do Verão e o recolhimento do Inverno.

PS: Como exercício de "realidade" para Balança: recordar que dias destes há apenas 2 por ano... esmagadora percentagem! Não esperar fazer da "Vida" o que se deve saborear em "Momentos"

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

para a Biodanza com amor

Dá um passo em frente e grita o teu nome, abre as tuas mãos para que recebam os seus pares e entra nesta roda que é o teu grupo.
E então dança quem tu és - dança-te… seja lá como for … respira e mexe-te - não te deixes ficar parado.
Porque aqui tu ÉS! Nós os dois juntos SOMOS e todos nesta roda dançamos o MUNDO!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não confundir o hábito com o monge

Bem... cheguei agora à conclusão que só aqui estou a contar episódios sobre as excepções à regra - à minha regra: be cool...
A sério... sou uma pessoa bem calma e bem disposta...
Afinal de contas sou Balança-Balança (Sol e ASC) e isso pode ser paralizante :-) as minhas máximas são da família: pondera, pensa, mede, reflecte, recorda, sonha, escolhe (e aqui parou! se é que estava a andar...).
Mas como tenho outras energias (uff!) lá está... também me emociono, refilo, zango, viajo (tanto na maionaise como de avião mas mais na primeira :-).
Enfim... só para esclarecer que tenho aqui contado o que se destaca e não o que me destingue!
E assim fica expresso e assumido um dos meus principais desafios: em Gémeos!

Lua em Peixes

Desde Domingo que ela ilumina o céu de noite, como o Sol faz de dia...
Mas hoje é que foi bonito... hoje é que ela a fez "bonita"!!
O seu feitiço apanhou-me de surpresa e foi como uma barragem que explode e que assim liberta o que se guardou e resguardou durante tanto tempo...e eis que vai montanha abaixo toda a água das emoções liberta e descontrolada... e indiferente a quem apanha pela frente.
Bolas! amanhã vou ter de pedir desculpa a pelo menos 2 pessoas.
Vejamos se me recordo deste dia antes de começar a construir um dique ou uma represa mesmo que só para abastecimento agrícola, que é como quem diz: agora não dá jeito sentir isto, vou guardar e respirar fundo que eu agora aguento e depois se vê o que faço com estas coisas que sinto...
aaahhhhhhhhhhhhh

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Os dramas do quotidiano

Os dramas do dia-a-dia, aqueles que nos deixam fora de controlo, que nos dão a volta ao estômago e às vezes à cabeça, são acontecimentos com imensa piada!
Aposto que se pesarmos o dito "drama" de hoje, digamos... daqui a 1 semana percebemos que ele é mais leve que uma pluma.
E, ainda assim, depois de vivida e revivida esta experiência vezes sem conta, ainda voltamos... também vezes sem conta a cair na armadilha de os viver tão intensamente em toda a sua insignificância!
(suspiro)

sábado, 27 de agosto de 2011

Por onde se começa uma história?

Quando terminei a minha relação anterior entrei por uma espécie de túnel escuro e sem contornos… para não olhar com os olhos do corpo mas procurar com os olhos da alma o que seria o verdadeiro propósito daquele fim … e… se mais cedo ou mais tarde haveria um novo começo.
Esta entrada para o escuro foi como passar uns tempos em hibernação, para curar feridas mais terrenas e superficiais. Quando estas pareceram curadas vieram todas as perguntas e porquês. O que eu fiz o que o outro fez… como?  ...porquê?
Estando sozinha e às escuras surgir também uma hipótese, como que um holograma, uma ideia desejada mas não vislumbrada – essa visão e ilusão foi boa para passar um certo “inverno”.
Tantas perguntas e algumas respostas depois… e “eis”… que a vida reclama a minha presença. A vida reclama ou eu própria me devolvo a ela – haverá diferença?!
E uma luz ténue começou a aparecer ao fundo juntamente com o desejo e a proposta de vida nova.
E eis que é preciso distinguir o que se passou nestes tempos. Perceber o que foi assimilado da experiência passada, o que valorizo e desejo repetir e o que não interessa para o meu caminho futuro e quero evitar… afinal de contas: quem é esta pessoa que vai surgir para a luz que vai crescendo no fim deste túnel?
Para já registo que a senha de saída era mesmo "I Love You. Amo-te" e a contra-senha de resposta: "é mais fácil dizer-te em Inglês"

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

coisas... para as deixar no passado

...talvez que dizer-te "Amo-te" me tenha preparado para seguir em frente.
E que pena que "os nossos corações não coincidiram no tempo e no espaço"!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

público para uma tímida

Bolas.
Amanhã tenho de fazer uma apresentação... nem sequer é longa, mas vou ter de superar mais esta prova que para mim é difícil e estou estranhamente calma... ou não (a parte do estranhamente, claro).
Uma parte importante de mim vai aprendendo a dizer que a imagem que os outros têm de mim é isso e tão somente isso: uma imagem.
E todos sabemos o que se pode fazer com uma imagem: fazê-la valer mais de 1000 palavras ou distorcê-la até que não se perceba o que era originalmente.
E o que a vida me tem mostrado ultimamente é que eu produzo uma auto-imagem mais cruel que a que os outros fazem de mim... parece que tenho dificuldade em analisar o que vejo ao espelho, em analisar ou valorizar. Escolham.
Quem sabe se o dia de amanhã não será, daqui a umas semanas, como um outro dia qualquer... indistinto e sem história... ou se a história que vou guardar dele será uma bem diferente da apresentação e do palco.
Era engraçado!
Seguramente que amanhã, por esta hora, será tudo passado!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

confirma-se o nome

No prato da balança um verso basta, para pesar no outro a minha vida. Eugénio de Andrade / in Luso-Poemas

terça-feira, 14 de junho de 2011

1 na mão ou 2 a voar?

… but if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best
Marilyn Monroe

segunda-feira, 6 de junho de 2011

um abraço

Um ABRAÇO dura uns dias na memória do corpo, mas perdura mais de uma vida na memória da alma.
Escrevi esta frase hoje porque senti que um abraço dos bons (que dei há uns dias) estava a desvanecer-se na memória do corpo - onde ficou inscrito e muito forte. Mas, ao mesmo tempo que o corpo o perdia, outra memória parecia ganhar forma: a que chamei da alma.
Um abraço é um momento muito significativo do que fazem duas pessoas quando se encontram... e não abraço todas as pessoas que encontro (apesar de serem cada vez mais...).
Neste gesto entre dois seres humanos fica expressa a minha total identidade no momento de entrega plena ao outro, quando ao mesmo tempo me disponibilizo para receber tudo o que me está a ser entregue.
Dois. Frente-a-frente.
Por isso, quando a troca se faz com uma pessoa especial, que partilha este processo ser e dar, torna-se um momento mágico e digno de ficar gravado em nós! Inscrito na nossa memória...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

No prato...

Há pouco mais de 1 ano (…no final de 2009) decidi mudar a minha vida...
Bom, na verdade não foi bem uma decisão... porque não foi inteiramente consciente - e se me perguntassem se me imaginava a ser quem sou hoje, responderia: NÃO!
Mas, então... num dia que parecia igual aos outros, surgiu-me a pergunta "Queres ser FELIZ?"…
E nesse dia, se me perguntassem responderia “não” ou então "pouco" :-)
Mas eu quis responder que SIM… e percebi que tinha mesmo esse direito. E esse passou a ser o meu ideal, a minha motivação e força, a minha "cenoura".
E então, a pouco e pouco, primeiro a medo e depois já sem nenhuma vergonha fui deixando para trás tudo o que sentia que não encaixava neste SIM, tudo o que me cansava, o que não compensava... o que não ressoava e o que não era mesmo verdade.
Deixei já muitas coisas para trás e outras tantas passei a guardar ainda mais perto ou com mais força.
Mas uma coisa é certa: hoje vivo de frente para a minha vida, sem protelar ou delegar - em função de mim mesma.
E até já sou capaz de dizer SIM sou feliz!!

sábado, 28 de maio de 2011

The Road Not Taken (Robert Frost)

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TWO roads diverged in a yellow wood,

And sorry I could not travel both

And be one traveler, long I stood

And looked down one as far as I could

To where it bent in the undergrowth;
Then took the other, as just as fair,

And having perhaps the better claim,

Because it was grassy and wanted wear;

Though as for that the passing there

Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay

In leaves no step had trodden black.

Oh, I kept the first for another day!

Yet knowing how way leads on to way,

I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh

Somewhere ages and ages hence:

Two roads diverged in a wood, and I—

I took the one less traveled by,

And that has made all the difference.
20

este título e o meu novo blog

A balança - a certeza da dualidade que constantemente me acompanha e que uns dias me sustenta e outros me atormenta...
Também porque nasci por início de Outubro... ou por isso mesmo - para quem estuda e/ou acredita na infuência dos astros em cada um e em todos nós.
E também porque indica o que me "traz" a vida neste momento... e que pensei relatar aqui: o que me vai sendo servido para viver...
Espero que seja construído com uma escrita colorida como os pratos que gosto de saborear - mas isso veremos mais adiante...