sexta-feira, 11 de maio de 2012

...juntos ontem

...
Do sentir
Pela paz
Em amor
Ao respirar
Por estar
Para SER
E eu… não resisti.
O que fiz foi… que fui lá
Lá onde somos quando estamos juntos
E fechei os olhos
Deixei-me voar e sonhei um sonho
E dele não me lembro
Que não deixei de estar ao teu lado
Mergulhei-me no nada
E contei-te sobre o que é isso
Isso do nada onde vou para estar totalmente
E depois brincámos com o fogo
Mas só até recordar que ele existe

quinta-feira, 22 de março de 2012

um Poema 21-mar-12

Este primeiro dia de Primavera sabe a Verão
Pelo calor e calma do mar
que me dão sinais de que já tinha tudo começado
Antes do agora de hoje
antes de estarmos juntos

Por isso nao perguntes pelas horas,
guia-te pelo sol e terás andado mais rápido que o relógio
terás vivivo mais e mais depressa
Terás ido lá e sentido o que sinto
e es capaz de entender
porque hoje mudou a minha vida

Não olhes em nenhum mapa
vê como estamos além dele
vê como fomos os dois e porque juntos
mais longe e mais que longe

E reparo como agora
no depois do que vivemos
volto para a vida
mais alta
mais forte
mais linda
mais feliz
Mais eu
...mais tu

E nada será como antes agora...

terça-feira, 20 de março de 2012

Um dia que muda a minha vida

Este 20 de Março de 2012 veio mudar a minha vida... finalmente posso dizer que sou quem sou, sem medo, nem vergonha!!
Não estava fácil cá chegar... mas com a chegada da Primavera foi de vez.
Talvez amanhã escreva uma  poesia ou a letra de uma futura canção... mas por hoje, não vou fazer mais nada, que estou bem sendo o que sou!
Obrigada VIDA!

quinta-feira, 15 de março de 2012

O futuro de volta ao antes

Seda colorida que se acalma ao vento
Descanso em paz
Coração
Segurança de colo, de corpo, de todo
Calor
Certeza
Olhos fechados
Amor 

Palco de pano caído
Deriva em dúvida
Procura
Deserto
Medo
Perda
Grito de dor
Asfixia
Rendição 

Fuga no esquecimento

Caminho, hoje que grita urgente
Abandono sem luta - aceito e expresso
Consciência
Silêncio
Paz
Cura

…a um passo da memória… a dois do reencontro

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como na mitose


Pois é... o “normal” ou “calmo” não me merecem post... porque não é isso que vivo no momento.
E então o que me impele agora à escrita é o que sinto, e que é intenso e extremo. Para isso as duas palavras dos meus 2 últimos escritos são perfeitas. Amo-te e F...
Extremas e quase opostas!
Ou me envolvo e ligo complectamente ou não estou disponível sequer para reconhecer que existe. Lindo... o ponto a que chegamos! Para depois regressarmos aos incontáveis e indizíveis dias normais, e dias normais também são dias bons. Não tenho tido muitos e isso também é bom! Mesmo para escrever não tem sobrado tempo ou vontade (ou faltam os dois).
Na verdade, os meus dias andam plenos de emoções grandes e de sensações maiores.
Percebo agora que o estou a escrever (descrever), o que estou a viver agora, é um momento de expansão, de alargamento do espaço de vida no caminho, como aquele momento que antecede a duplicação do DNA - antes de se criar uma nova realidade.
E assim sendo, agora tudo está a seu vivido de forma aumentada, potencial ou mesmo exponencial. E os meus escritos reflectem esse excesso, essas vivências multiplicadas.
Seguir-se-à a divisão, a criação de duas possibilidades e o estabelecer de uma nova identidade ou unidade? Se for como na mitose... sim... se não for... não!