Quando terminei a minha relação anterior entrei por uma espécie de túnel escuro e sem contornos… para não olhar com os olhos do corpo mas procurar com os olhos da alma o que seria o verdadeiro propósito daquele fim … e… se mais cedo ou mais tarde haveria um novo começo.
Esta entrada para o escuro foi como passar uns tempos em hibernação, para curar feridas mais terrenas e superficiais. Quando estas pareceram curadas vieram todas as perguntas e porquês. O que eu fiz o que o outro fez… como? ...porquê?
Estando sozinha e às escuras surgir também uma hipótese, como que um holograma, uma ideia desejada mas não vislumbrada – essa visão e ilusão foi boa para passar um certo “inverno”.
Tantas perguntas e algumas respostas depois… e “eis”… que a vida reclama a minha presença. A vida reclama ou eu própria me devolvo a ela – haverá diferença?!
E uma luz ténue começou a aparecer ao fundo juntamente com o desejo e a proposta de vida nova.
E eis que é preciso distinguir o que se passou nestes tempos. Perceber o que foi assimilado da experiência passada, o que valorizo e desejo repetir e o que não interessa para o meu caminho futuro e quero evitar… afinal de contas: quem é esta pessoa que vai surgir para a luz que vai crescendo no fim deste túnel?
Para já registo que a senha de saída era mesmo "I Love You. Amo-te" e a contra-senha de resposta: "é mais fácil dizer-te em Inglês"