segunda-feira, 18 de julho de 2011

público para uma tímida

Bolas.
Amanhã tenho de fazer uma apresentação... nem sequer é longa, mas vou ter de superar mais esta prova que para mim é difícil e estou estranhamente calma... ou não (a parte do estranhamente, claro).
Uma parte importante de mim vai aprendendo a dizer que a imagem que os outros têm de mim é isso e tão somente isso: uma imagem.
E todos sabemos o que se pode fazer com uma imagem: fazê-la valer mais de 1000 palavras ou distorcê-la até que não se perceba o que era originalmente.
E o que a vida me tem mostrado ultimamente é que eu produzo uma auto-imagem mais cruel que a que os outros fazem de mim... parece que tenho dificuldade em analisar o que vejo ao espelho, em analisar ou valorizar. Escolham.
Quem sabe se o dia de amanhã não será, daqui a umas semanas, como um outro dia qualquer... indistinto e sem história... ou se a história que vou guardar dele será uma bem diferente da apresentação e do palco.
Era engraçado!
Seguramente que amanhã, por esta hora, será tudo passado!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

confirma-se o nome

No prato da balança um verso basta, para pesar no outro a minha vida. Eugénio de Andrade / in Luso-Poemas